segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Rio 2016: Futebol Feminino e Abertura

Vivenciar uma Olimpíada no seu país é delicioso e exaustivo ao mesmo tempo, então, se eu tiver fôlego, pretendo deixar minhas impressões dessa experiência única or aqui.

Futebol Feminino - No dia 3, antes mesmo da abertura, Marta e cia. entraram em campo no Engenhão enfrentando a China. Fui de metrô e trem e pelo caminho encontrei diversos turistas com o mesmo destino. A baldeação na estação Central é confusa, e vi muita gente sem direção. Quem estava perto de mim, ajudei como pude e indiquei o caminho (que eu mesmo tive uma certa dificuldade em identificar).



A viagem de trem foi lenta e com direito a muitos ambulantes vendendo de tudo, desde balas até quites de maquiagem com "7 pincel". O chão estava imundo (não precisava, né?). Passamos pelo Méier, lembrei da Dona Jô e todo o pessoal do "Vai Que Cola", quase desci no Engenho errado, mas no final deu tudo certo.

Chegando lá, o estádio muito bonito e foi fácil entrar. Voluntários simpáticos, mas nem sempre bem informados. Policiais nunca sabem nada, sugerem você perguntar a um voluntário. Os números no ingresso não batiam com as informações no estádio, então por fim uma voluntária me disse: "Ainda está tudo meio confuso, as pessoas estão sentando onde querem". OK...

Encontrei por lá o Fernando, amigo do mundo Miss, assistimos ao jogo confabulando sobre os bastidores dos concursos, o que foi divertido. 

Brasil jogou bem contra uma China bem fraca (o país já foi uma potência na modalidade), meteu 3 x 0. Muito legal ver o carinho dos brasileiros com as jogadoras, principalmente com a Marta. Tenho ingresso para ver a final com a Roberta Schneider, espero que as nossas guerreiras cheguem lá. Elas merecem muito!

A volta foi ainda mais tranquila. O trem foi rapidinho até a estação Maracanã, de lá foi só pegar o metrô para Copacabana. Copa, aliás, repleta de policiais e soldados. Ah, se sempre fosse assim...

A Abertura - Dá para resumir dizendo que, dentro da sua simplicidade, foi bonita, foi legal, foi emocionante. Gostei de quase tudo, achei muito bacana toda a teoria sobre a importância da preservação do meio ambiente mostrada a 4 bilhões de pessoas. Sim, a teoria, porque na prática, os pobres velejadores terão que competir em uma Baía da Guanabara toda cagada. Em 7 anos e uma oportunidade genial para limpar toda esta merda, e nada...



Gisele deu show, assim como os músicos e bailarinos. Vi muita criatividade, me emocionei com o segmento do 14 Bis e Santos Dumont. Ridícula a controvérsia criada pelos americanos e seus irmãos Wright! Não dá para comparar o feito deles com o do verdadeiro pai da aviação. Mas vai discutir com americano, apesar das muitas coisas que admiro naquele país, os caras são muito egocêntricos e não conseguem enxergar nada além das suas fronteiras, o que é uma pena. Deixa eles...



Adorei a entrada dos atletas de cada país, mesmo demorada, não foi cansativa. O coloridos dos uniformes e toda a diversidade que passam pelo desfile das nações são realmente únicos! Foi super legal ver o Mister Rio de Janeiro Patrick Rangel em uma das bicicletas, direcionando alguns países, como Armênia, Islândia e México. A entrada brasileira foi arrepiante, assim como a dos refugiados. Paulinho da Viola cantando o hino nacional foi lindo.



O que foi desnecessário? Definitivamente Regina Casé e Anitta, quem ao menos usou play back para não passarmos vergonha e foi abafada por Caetano e Gil, talentos de verdade.



Quando estava por terminar, comentei aqui em casa: "Que legal, não precisaram apelar para aquelas passistas epiléticas quase nuas...", mas foi acabar de dizer isso que apareceu um exército delas! Mas tudo estava tão bonito, que não chocou tanto.



Demais ver Guga, Hortênsia e principalmente Wanderley Cordeiro com a honra de acender a tocha olímpica. Confesso que fiquei imaginando aquele irlandês doido aparecendo de algum lugar para derrubar o coitado de novo, dessa vez com tocha e tudo. Mas foi só na minha cabeça, lá foi tudo lindo. Linda também era aquela estrutura metálica que forma um Sol, refletindo o brilho da chama. Achei sensacional.




As críticas foram positivas no mundo todo. Para nós brasileiros, foi algo que jamais será esquecido. Um verdadeiro privilégio viver para ver algo assim!

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