terça-feira, 9 de agosto de 2016

Rio 2016: dia 7/8 - Domingo

Ao contrário do ocorrido no sábado, desta vez parece que as reclamações surtiram efeito: a entrada do Parque Olímpico foi rápida e organizada, os voluntários chegavam a irritar de tanta simpatia (uma coisa meio Disney) e estavam espalhados por todos os lados.

Pela manhã assistimos o handebol masculino, com a curiosa equipe do Qatar derrotando a Croácia. O Qatar saiu pelo mundo recrutando alguns dos melhores jogadores da modalidade e distribuindo nacionalidade e muitos dólares. Ao lado da França, são favoritos ao ouro. Pode isso, produção?

No período da tarde, foi a vez de ver um italiano triunfar na esgrima. Foi a primeira vez que vimos de perto este esporte, que é realmente empolgante! EUA ficou com a prata e Rússia com o bronze.

Nesses primeiros dias deu para ter uma boa ideia de quem a torcida brasileira não simpatiza. EUA, Rússia, Espanha, Alemanha… Itália e Angola têm a torcida dos brasileiros.

Tivemos a oportunidade de conhecer melhor o Parque Olímpico, que é uma verdadeira cidade! Eram milhares de pessoas de lá para cá, de cá para lá, um mar de gente de todas as nacionalidades.

Na abertura falou-se muito da “Olimpíada da Inclusão”, mas passeando por lá, não é o que realmente se vê. As camadas menos favorecidas da população a gente quase não encontra. Esses assistem por telões e gratuitamente nos chamados boulevards olímpicos, localizados na Praça Mauá, Madureira e Campo Grande. Pode não haver discriminação de religião, orientação sexua, gênero, porém, não vemos a inclusão social.



O Brasil não ganhou medalhas, com o judô decepcionando pelo segundo dia consecutivo. No basquete, o Brasil jogou mal e perdeu da forte Lituânia. Destaques positivos foram a vitória histórica do nosso handebol masculino sobre a Polônia, vitórias no tênis, vôlei (sofrida contra a não tão expressiva seleção do México) e vôlei de praia.

Phelps ganhou mais um ouro olímpico para a sua impressionante coleção, no revezamento 4x100, enquanto Djokovic foi eliminado por um argentino na primeira rodada do tênis, em uma das maiores zebras de toda a competição. Saiu chorando.

O destaque vergonha verde e amarelo foi o futebol masculino: 0x0 com o Iraque e risco eminente de nem chegar a segunda fase. Terão que vencer a Dinamarca na terceira rodada.


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