Dizer que concurso de beleza é obsoleto e falar em "objetificação" da mulher é patético e papinho de quem não se dá o trabalho de pesquisar sobre o que está falando. A beleza sempre atraiu e foi ponto de referência na história da humanidade.
A verdade é a seguinte: nós não vemos gente feia em capas de revistas femininas, nem fazendo campanhas publicitárias. Porque será que os protagonistas das novelas são geralmente belos? Uma novela só com gente feia e mal produzida teria audiência? E ser dançarina de programa de auditório, como Faustão e Gugu? Não é "objetificar" a mulher? Aliás, é outro bom exemplo: aquelas meninas estão ali por seus atributos físicos ou talento como bailarinas? É claro que elas têm que saber dançar, mas você consegue imaginar uma bando de mulheres feias dançando atrás do Faustão?? Não, né? Vamos deixar a hipocrisia de lado!
A beleza, assim como outros atributos, pode ser um dom, se usada de forma apropriada. E existem concursos de beleza que permitem isso. Fala-se tanto na liberdade de expressão e vontade própria da mulher, então ela não tem o direito de concorrer em um concurso? Existe alistamento obrigatório, como o militar para os homens? Claro que não. Concorre quem quer!
Aliás, paremos para pensar: um casting em uma agência de modelos, seja para fotos ou desfile, não deixa de ser um concurso de beleza! E pior, neste caso sim com padrões bem estabelecidos e sem nenhum propósito além de embelezar algo. E ainda assim: qual o problema?
Tem um filme italiano muito interessante chamado "Malena" (está disponível no Netflix). Ele retrata como a beleza incomoda, gera ódio, inveja e ciúmes em almas pouco desenvolvidas. Vale a pena assistir.
Os concursos precisam evoluir e dar um sentido mais amplo ao que chamamos de "beleza", mas deixar de existir, jamais. Até porque, quem faz este tipo de crítica é geralmente uma pessoa mal resolvida, caso contrário não se sentiria tão incomodada por isso.
É como Big Brother e outros realities que muitos acham ridículos: participa quem quer, assiste quem quer.
Para terminar: ridículas essas cidades argentinas que proibiram concursos de beleza alegando que eles estimulam a violência sexual! A que nível de banalidade chegamos! Isso é ditadura. E na boa, na era digital em que a pornografia está disponível para quem bem entender, na era em que a imprensa endeusa "personalidades de mídia" por serem popozudas e atuarem de forma patética (tem tantas no Brasil, Argentina e outros países latinos!), é um concurso de miss que incentiva a violência sexual? Ainda mais na Argentina, onde os concursos estão "em coma" e geram pouquíssimo interesse há decadas! (Alu Salgado, es asi o no?).
E tem "jornalista" brasileiro que se presta a dar mídia a isso!
Beleza não é crime, e pode sim, nos concursos de beleza e de outras formas, ser utilizada de forma muito positiva. Minha visão sobre tais críticas: palhaçada e ignorância.
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